6 atitudes dos empreendedores criativos

Saiba como pensam e agem donos de negócios mais inovadores do mundo

Ninguém nasce empreendedor ou criativo, mas sem dúvida nascemos todos com um grande potencial para sermos os dois. Então por que será que ficamos muitas vezes no meio do caminho?

Disciplina, repetição, treino. Por mais contrárias que possam parecer aos conceitos de empreendedorismo e criatividade, essas três palavras definem bem o que fazem os empreendedores mais criativos do mundo.

Quantas horas por semana você acha que um pintor, um dançarino ou um músico gastam para criarem as suas performances? Empreendedores experientes igualmente dedicam uma quantidade enorme de tempo repetindo ideias, testando conceitos, treinando habilidades que podem ou não ser úteis naquele exato momento, mas que certamente os deixarão em melhores condições de ter “a grande” ideia de negócio.

Diversos estudos já foram publicados sobre a importância da persistência e do trabalho duro antes da criação de algo realmente inovador. Das dezenas de tentativas de Thomas Edison antes de criar a lâmpada às 10 mil horas de trabalho antes de que alguém de fato domine um assunto e possa inovar sobre ele –  veja o livro Outliers, de Malcolm Gladwell.

Em minha experiência com empreendedores e criativos em vários países, noto que ambos possuem em comum algumas atitudes que você também pode desenvolver para se tornar uma pessoa mais inovadora (nenhuma tem a ver com usar roupas coloridas e celulares da moda).

1. Eles treinam todos os dias (ou todas as semanas) de forma sistemática uma habilidade que já dominam, mas que precisam manter no “topo” para seguir inovando;

2. Dividem com maestria o tempo entre momentos para “criar” (pensar algo novo) e momentos para “trabalhar” (fazer algo rotineiro, criativo ou não);

3. São produtivos e trabalham bem em equipe, delegando tarefas e garantindo bom alinhamento de objetivos entre todos os envolvidos em uma atividade (seja ela criativa ou rotineira);

4. Buscam ser diariamente pessoas interessantes (leia-se aqui, o contrário de “chatos”), atraindo pessoas com ideias e conceitos inovadores, que logo poderão utilizar como ferramentas em seu processo criativo;

5. Refletem e aprendem constantemente a partir de suas experiências pessoais e profissionais, realizando “autofeedbacks” constantes;

6. Fazem (ou buscam fazer) o bem sempre, com objetivos altruístas, sem pensar em gratificações instantâneas, atraindo parceiros, clientes e apoiadores alinhados a esta forma de encarar os projetos.

Não é tarefa fácil repetir estas lições no dia-a-dia. Mas vale lembrar que a criatividade (assim como a sorte?) é fruto do domínio de uma habilidade, seja ela qual for. Disciplina, repetição, treino: essas três palavras podem fazer toda a diferença na sua história – e na de sua empresa.